Hegel sobre o que pensava do Capitalismo
1801-1802:
Porém , além disso, ele tem a sua própria dinâmica. A riqueza, abstraída da posse imediata de objetos de uso, tende a gerar riqueza (realphilosophie, vol.II,p. 232-33), e isso, por seu turno, converte - se em dominação (Herraschaft) (SdS, p. 83). Desse modo, extremos de riqueza e o inesgotável refinamento do gosto do consumidor andam as partes com a relegaçāo das massas à pobreza e sua condenação a " um trabalho embotante, insalubre, inseguro e que limita a habilidade (abstumpfendem, ungesunden und unsicheren, und Die Geschicklichkeit beschränkenden Arbeit)" (realphilosophie, vol. II, p. 232) E esse sistema ramificados constantemente se dissemina por um número cada vez maior e ramos da indústria (Realphilosophie, vol. II, p. 233). No processo, ele priva massas de seres humanos de toda a cultura humana. Ele as reduz à "bestialidade" em que não conseguem apreciar coisas elevadas (Die Bestialität der Verachtung alles Hohen [a bestialidade do desprezo de tudo que é elevado], SdS, p. 84). E as faz voltar-se contra todo o sistema com indignação e ódio (die höchste Zerrissenheit des Willens, innre Empörung und Hassan [a suprema ruptura da vontade, a indignação interior e o ódio], Realphilosophie, vol. II, p. 233).Segungo Charles Taylor esse escrito do tempo de Iena, 1801-2, o jovem Marx nunca tinha lido.
Comentários
Postar um comentário