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Mostrando postagens de 2020

Hegel sobre o que pensava do Capitalismo

 1801-1802: Porém , além disso, ele tem a sua própria dinâmica. A riqueza, abstraída  da posse imediata de objetos de uso, tende a gerar riqueza (realphilosophie, vol.II,p.  232-33), e isso, por seu turno, converte - se em dominação  (Herraschaft) (SdS, p.  83). Desse modo, extremos de riqueza e o inesgotável refinamento do gosto do consumidor andam as partes com a relegaçāo das massas à pobreza e sua condenação a " um trabalho embotante, insalubre, inseguro e que limita a habilidade (abstumpfendem, ungesunden und unsicheren, und Die Geschicklichkeit beschränkenden Arbeit)" (realphilosophie, vol. II, p.  232) E esse sistema ramificados constantemente se dissemina por um número cada vez maior e ramos da indústria  (Realphilosophie, vol. II, p. 233). No processo, ele priva massas de seres humanos de toda a cultura humana. Ele as reduz à "bestialidade" em que não conseguem apreciar coisas elevadas (Die Bestialität der Verachtung alles Hohen  [a bestialidade do desprez

Makhno sobre Autoritarismo e Estadismo

 Makhno  diz;         [...]O Estado  e a Autoridade tiram toda iniciativa das massas, matam o espírito de criação e atividade livre, cultivam nelas a psicologia servil de submissão, de expectativa  de esperança de escalar a escada social, de confiança  cega em seus líderes, de ilusão de  ou partilhamento em autoridade.[...]        Mais ainda, tomar o poder através de uma revolução social e organizar um assim chamado "estado  proletário" não pode servir à causa autêntica de emancipação dos trabalhadores.  O Estado, imediatamente e supostamente construído pela defesa da revolução, imediatamente e supostamente construído pela defesa da revolução,  invariavelmente termina deturpado pelas necessidades e características pessoais peculiares a si mesmo, tornando - se ele mesmo a meta, produz castas específicas e privilegiadas, e , consequentemente, restabelece a base da Autoridade e do Estado capitalistas; a habitual escravidão e exploracão das massas através da Violência.  (Exemp

O Novo Manifesto

    Eu também sou candidato a deputado. Nada mais justo. Primeiro: eu não  pretendo fazer coisa alguma pela Pátria, pela família, pela humanidade.     Um deputado que quisesse fazer qualquer coisa dessas, ver se - ia bambo, pois teria, certamente, os duzentos e tantos espíritos dos seus colegas contra ele.     Contra as suas idéias levantam-se - iam duas centenas de pessoas do mais profundo bom senso.     Assim, para poder fazer alguma coisa útil, não farei coisa alguma, a não ser receber o subsídio.     Eis, aí em que vai consistir o máximo da minha ação parlamentar, caso o preclaro eleitorado sufrague o meu nome nas urnas.     Recebendo os três contos mensais, darei mais conforto à mulher e aos filhos, ficando mais generoso nas facadas aos amigos.     Desde que minha mulher e os meus filhos passem melhor de cama, mesa e roupas, a humanidade ganha. Ganha, porque, sendo eles parcelas da humanidade, a sua situação melhorando, essa melhoria reflete sobre o todo de que fazem par

Bomba de Nagazaki

-- Que negócio é esse de ato político? Não estou entendendo, viu? -- Lamento informar. A bomba que geriu aos japoneses era, na verdade, direcionada para Moscou. -- Como?! Depois tivemos a Guerra Fria e tal, mas norte-americano e soviéticos lutaram na mesma trincheira. Não viaja... -- Ato político, meu caro. Ato político. Eles não eram tão aliados assim. Aliança entre URSS e EUA era ocasião, destinada a combater um inimigo comum. Quando a guerra estava se definindo, começou essa história de um provar que o outro era mais forte. Na minha opinião, a bomba em Hiroxima foi isso. Uma demonstração de força. Aliás, não satisfeitos, os EUA mostraram que podiam fabricar várias bombas em tempo recorde. E quem pagou o pato foi Nagasaki.   -- É. Teve Nagasaki também. Foi em 8 de agosto de 1945? Não, não. 9 de agosto de 1945. Sei lá,  comecinho de agosto. 40 mil mortos. Sei disso genético dos nativos. Acho que é isso... Um médico especializado pode explicar melhor. Quem sobreviveu padeceu de p

Liberdade e Agricultura

     A terra, a luta pela terra, a luta para mantê-la, para viver nela e arrancar suficientes alimentos e riquezas, é de toda importância em um mundo implacavelmente pressionado pela necessidade de espaço vital e boas terras agrícolas enquanto as populações estão-se lançando para o espaço em foguetes. Essas enormes massas famintas devem ser alimentadas e vestidas, ou produzir os equivalentes, a partir das terras que atualmente ocupam, onde os recursos estão devastados ou conservados, desenvolvidos ou não. [...] O povo americano semeou as sementes da inquietação  social por todo o mundo, primeiramente com a Declaração de Independência  através  da proposição de que "todos os homens foram criados iguais, foram dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis que entre êstes estão a Vida, a Liberdade  e a persecução da felicidade". Depois com "o governo do povo, pelo povo, para o povo", e finalmente, nas "Quatro Liberdades" da Carta do Atlântico, desperta

Kropotkin sobre autoridades em geral

[...] os estados gastam em armamentos o terço das suas receitas – em bem se sabe o que são os impostos e o que  custam ao pobre.     A educação é um privilégio. Pode-se lá falar em educação, quando o filho  do obreiro é obrigado a descer à mina aos 13 anos e ajudar seu pai na fazenda? Falar de estudos ao trabalhador que volta a noite, quebrado por um dia inteiro de trabalho forçado! As sociedades dividem-se em dois campos contrários e nestas condições a liberdade torna-se uma palavra vã. O radical pede uma extensão maior das liberdades políticas, enquanto se apercebe que o sopro da liberdade rapidamente conduz ao levantamento dos proletários; e então recua, muda de opinião, e volta às leis de exceção e ao governo do sabre.   Uma legião de autoridades é necessária para manter os privilégios e este mesmo conjunto torna-se a origem de todo um sistema de delações, mentiras, ameaças e de corrupção.     Por outro lado este sistema atrasa o desenvolvimento dos sentimentos  sociais. Compreende

Hegel, Razão e História

"Hegel/Daí se segue que não pode chegar a nenhuma obra (werke) positiva -- nem às obras (werken) universais da linguagem nem às da realidade, e nem a leis e instituições universais da liberdade consciente, nem aos frutos e às obras (werken) da liberdade querente (wollende). \Fenomenologia do espírito\    Sendo assim, toda a sua energia tem de ser gasta negativamente. Confrontada com a sociedade existente, com a ancien régime\antigo regime/, a aspiração à liberdade absoluta foi levada a destruir as suas instituições, a nivelar a sua diferenciação. Como, porém, nada pôde produzir para pôr em seu lugar, a liberdade absoluta ficou empacada nesse momento negativo; sua energia só podia ser gasta na destruição continuada.     Assim, a liberdade universal não pode produzir nenhuma obra nem ato positivo; resta-lhe somente o agir negativo; é apenas a fúria do desvanecer\Fenomenologia do espírito/ Charles Taylor\ Esta é a derivação hegeliana do Terror. O Terror não foi uma consequênci

Wilhelm Reich

      Jean-Marie Brohm, em Paris, no ano de 1966 em sua introdução ( da edição francesa) de [...] " Como se a necessidade sexual não fosse também uma necessidade material! Além disto, as neuroses, longe de serem doenças burguesas, são, em larga medida, espalhadas à maneira de epidemia. As neuroses da classe operária não se diferenciam das outras, a não ser pelo refinamento cultural; têm um sentido de uma revolta mais crua e menos mascarada contra o 'massacre psíquico a que cada um está submetido'. O cidadão rico aguenta a sua neurose com dignidade ou vence-a de qualquer maneira; nos indivíduos das classes operárias, toma o aspecto de tragédia grotesca que fato é."       "Reforma ou revolução sexual, em ligação com o problema geral: reforma ou revolução política. A reforma política. A reforma sexual visa afastar da vida sexual social inconveniente ligados, em última análise, ao regime econômico e que se exprimem nos sofrimentos morais dos indivíduos. Nas s

Bertolt Brecht *poesias

    La noce chez les petits-bourgeois >> a cobertura da castidade antes do casamento: Eles sentiam a alma a fundir. Ele pensava: ela é minha minha. O fogo deles atiçava-se na sombra. Ela pensava:só existe ele e eu. Ele beijou-a na face Porque ela era verdadeiramente ajuizada E queria na verdade assim ficar. ... ... ... ... ... ... ... ... Para evitar o sacrilégio Ele foi a uma prostituta Que lhe ensinou o manejo ... ... ... ... ... ... ... ... Ela, para acalmar o fogo que a queima Aceso pela comichão Dirigiu-se a um tipo. [Tradução Francesa de Edouard Pfrimmer] ____________________________________________ Não há outro meio de subsistir na sociedade burguesa a não ser pela castração intelectual e moral. ( peça de Reinhold Lenz ) Brecht; Viste subir o preceptor Ao seu calvário de zombaria: Um pobre diabo que tratam Tão mal que já não sabe onde dar com a cabeça. Numa invenção mais verdadeira do que a natureza Queixa-se de si mesmo, enfim, Destruin

Madalena ( Conto Anarco-Punk )

Olhos verdes, Cabelos castanhos e pele branca, Madalena, quando tinha um ano seus pais separaram, ela fica com a sua mãe.  Teve uma educação primária Boa, estava dedicada aos estudos. Quando tinha três anos, a sua mãe se casou e tem dois filhos. E seu pai casau e tem três filhos. Com dez anos é quase estuprada pelo seu padrasto e vai mora com seu pai. A sua madrasta a obriga a fazer todas as tarefas doméstica,  quando se recusa e espancada. Com onze anos, em uma tarde de domingo, estava em seu quanto, seu pai entra e a vê de calcinha, só estava os dois em casa, ele a estupra e a ameaça se ela falar para alguém.  Quando chegou a sua madrasta e as crianças em casa, ela saiu e foi até uma delegacia e o denunciou. O seu pai é preso, e sua madrasta a expulsa de casa. Para casa de sua mãe não quer voltar e vai morar na rua, na segunda noite é estuprada por dois homens, machucada vai parar no hospital. Com cinco dias depois volta para a rua, e lá procura meios de sobreviver.      - A

Desenhos simples.

Imagem
    Desenho acima inspirado numa Moça Paulistana de cabelos longos, magra.([Irritante]Feminista)